sábado, 3 de dezembro de 2011

Mateando

Como dói lembrar o ninho
Que o tempo levou na enchente
Mas porém deixou semente
De tristeza e de amargura
Pra reviver a ternura
De alguém que já foi da gente

É por isso meu Patrício
Que não mateio solito
Embora o verde bendito
Pra mim seja mais que vício
É o meu último munício
Que não despenso, nem largo
E peço a Deus
Sem embargo
Da xucreza do meu canto
Que no céu
Me guarde um santo
Parceiro pra um mate amargo

Jayme Caetano Braun