segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um mate pra esquecer

Amei a China lindaça, aquela do Bochincho de São Luiz Gonzaga.
Amei a Morena que em sonhos tanto cortejei.
Amei aquela dos lábios de carmim.
Amei a Rosa Flor do riso manso.
Amei a Castelhana da fronteira.
Amei el dulce encanto de Mercedita.
Amei todas, amei na teoria, na solidão.
Agora, somente eu e meu mate amargo, pra esquecer as doçuras doloridas.

                                                                                                                                   TOA



3 comentários:

  1. A solidão tem um quê de amargura, nostalgia, trágico. E tem, também, um quê de maturidade. Garcia Márquez é que soube vivenciar - pelo menos na sua obra mais ilustre - seus cem anos.

    Viver só não significa não compartilhar os prazeres. É reservar uma fração de hora para a interioridade; a sua, no caso.

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  2. 'Permita morena, que eu pegue a guitarra, e solte as amarras da minha ilusão e cante num verso meus ternos segredos, vestidos de medo, amor e paixão..'




    Ah, essa morena!

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  3. ''amei na teoria, na solidão...''

    gostei da tua poesia...

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