Amei a China lindaça, aquela do Bochincho de São Luiz Gonzaga.
Amei a Morena que em sonhos tanto cortejei.
Amei aquela dos lábios de carmim.
Amei a Rosa Flor do riso manso.
Amei a Castelhana da fronteira.
Amei el dulce encanto de Mercedita.
Amei todas, amei na teoria, na solidão.
Agora, somente eu e meu mate amargo, pra esquecer as doçuras doloridas.
TOA
TOA
A solidão tem um quê de amargura, nostalgia, trágico. E tem, também, um quê de maturidade. Garcia Márquez é que soube vivenciar - pelo menos na sua obra mais ilustre - seus cem anos.
ResponderExcluirViver só não significa não compartilhar os prazeres. É reservar uma fração de hora para a interioridade; a sua, no caso.
'Permita morena, que eu pegue a guitarra, e solte as amarras da minha ilusão e cante num verso meus ternos segredos, vestidos de medo, amor e paixão..'
ResponderExcluirAh, essa morena!
''amei na teoria, na solidão...''
ResponderExcluirgostei da tua poesia...