quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Apressado!

Uma caneta sem tampa
Alguns livros fechados fitando-me
O celular em cima do caderno
O óculos torto ao lado de algumas pilhas velhas
O tempo passando rapidamente
Uma gaita insistindo em ser escutada
Uma voz falando do campo
Falando de amor
Quase tudo fazendo sentido
Os objetos, o campo, talvez até o amor
Mas e o tempo?
Porque tanta pressa?
Será alguma rusga com alguns de meus objetos?
Será que não gosta da gaita ou do que o milongueiro fala?
Ou o problema seria eu?
Quem o tempo odeia pra querer passar tão rápido?


TOA

2 comentários:

  1. Os livros, às vezes, se permitem e nos olham como se fôssemos culpados por não lê-los: a culpa é do tempo - assim nos explicamos!

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  2. Em certas ocasioes é bom que o tempo passe de pressa, leva junto a dor.

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